Políticas educativas e auto-avaliação da escola pública portuguesa: apontamentos de uma experiência
A centralidade que a avaliação tem vindo a assumir nas últimas décadas, em múltiplos contextos nacionais, não dá sinais de declínio e, pelo contrário, parece expandir-se para domínios muito diferentes, para além do campo da educação. A avaliação institucional das escolas ou, simplesmente, a avaliação das escolas, inscrevendo-se num ímpeto avaliador que tem sido impulsionado, entre outros, por fatores político-ideológicos, educacionais, econômicos e culturais, pode ser referenciada, consoante os casos, a modelos e experiências diversos que estão, eles próprios, em etapas de implementação e consolidação muito distintas. No caso português, a avaliação das escolas começou por ter alguma visibilidade ao longo da década de noventa, nomeadamente com o Observatório da Qualidade da Escola, tendo evoluído discretamente até conseguir algum impacto na década seguinte com o programa de Avaliação Integrada das Escolas. Atualmente, está em curso a concretização de um outro modelo, designado de Avaliação Externa das Escolas, em que todos os estabelecimentos de ensino estatais foram, ou serão ainda, incluídos neste mesmo ciclo avaliativo (2006-2011). Partindo desta experiência, o artigo faz um enquadramento sucinto e uma reflexão crítica sobre a componente de auto-avaliação do modelo atual de avaliação institucional das escolas portuguesas.
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AUTOR(ES): | AFONSO, Almerindo Janela |
NÚMERO DA REVISTA: | 46 |
PÁGINAS: | 343-362 |
DATA DE PUBLICAÇÃO: | 01/05/2010 a 31/08/2010 |